Meu grito hoje é em silêncio
Carregado de canseira e enfado
Dai-me um gole de vida!
Pois já não posso mais suportar ver palanques repletos de almas vazias
Me pergunto se mesmo Deus irá me encontrar nos escombros de minha esperança
Que entre batalhas partiu para o mais profundo abismo
Liberdade, onde estas?
Onde se esconde em meio a essa terra de vermes destruidores?
LIberdade, onde estas?
Já não há mais lagrimas para chorar
Já não há mais risos para sorrir
A vida naufragou entre a ganância, a mentira e a injustiça
E me afogando em medo vejo a luz cada vez mais distante
Liberdade, onde estas?
Talvez tenha partido em silêncio
Para que não fosse comprada com toda luxuria
Talvez tenha partido por não suportar as injurias
Para que não seja como meu grito, apenas uma vaga lembrança
Utópica esperança de um novo amanhecer
Liberto da chaga desse labirinto de vidas vazias
Liberdade...um dia ainda ei de encontrá-la
Então quebrarei todas as algemas!
Encontrarei novamente a vida
E não mais serei um prisioneiro de meu grito reprimido que aqui jaz
Que não descansa pois ainda não encontrou paz.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGostei mano, poesia de um grito desesperado...
ResponderExcluirrouco mas não calado, um grito da liberdade de um aliado...poesia.
Parabéns
abraços