quarta-feira, 29 de junho de 2011

Perdoem-me

Perdoem minha fraqueza
Por me deixar vencer
Perdoem-me o cansaço
Por tudo que não fiz valer

Perdoem-me achar que tenho asas
Querer ir para o mundo
Perdoem minhas falhas
Pelas coisas que ainda confundo

Perdoem minha conduta
Por vezes alegre de mais
Perdoem minha tristeza
As coisas que deixei para traz

Perdoem meu ódio
Por vezes dominador
Perdoem minha paz
Mesmo quando havia dor

Perdoem meus surtos
Pela cultura humana
Perdoem minha sanidade
Cada vez mais insana

Perdoem minha revolta
Minha agressividade
Perdoem minha contradição
Minha atitude covarde

Perdoem minha fuga
Meu medo, minha decepção
Perdoem a falta de esperança
Por perder minha ilusão

Perdoem-me por lhes fazer chorar
Por ser tão frio
Perdoem-me não me conformar
Com o rumo sombrio

Perdoem-me as idas e vindas
As futilidades
Perdoem-me as promessas
As promiscuidades

Perdoem-me por aqui perdir perdão
Por tentar de novo
Esperando não ser em vão

terça-feira, 21 de junho de 2011

Eis a questão!


Será que o mundo a nós pertence
e é válida toda devastação?
Se somos os inteligentes
Porque há entre nós a exploração?
Se caminhamos para o progresso
Porque não há tal sensação?
E se sucumbir o homem
Morrerá também a hiena, o macaco ou leão?