domingo, 27 de dezembro de 2009
Parti
Tal como tantas outras vezes, parti!
Sem hesitar!
Fui partido em pedaços, e juntei-me parte a parte
Tal como o sol renasci, a cada dia!
E em todos eles, parte morreu em mim
Tal como olhar o céu, e se perder em sua imensidão
Não limitei a vida
E sem saber aonde findará
Olhei o horizonte e caminhei de encontro ao desconhecido
Tal como num quebra-cabeça, busquei meu espaço
Passo a passo
Passando desde o fundo do poço, até o mais verde pasto
Até encontrar o meu lugar!
Tal como tantas outras vezes, busquei!
Busquei encontrar partes perdidas
Que foram eternizadas em mim
Mas cansei-me do mesmo final
E as reinventei
E dei a todas elas novo sentido.
Tal como tudo que passou!
Não pode ser alterado
Mas sempre poderá ser visto com outros olhos.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Vida Paulistana
São Paulo terra da garoa!
Até soa bonito
mas atravessá-la em meio a chuva
só se existisse carro que voa
São Paulo,terra do povo apressado
Se esbarram e se espremem nos transportes públicos
Ninguém se fala! mau se olham!
mesmo estando ali juntinhos
Lado a lado
São Paulo, terra da fartura
Muito se trabalha, pouco se ganha
Todo mundo diariamente se fudendo em silêncio
Manda quem pode, obedece quem tem juízo
e quem for contra isso, apanha.
São Paulo, a nova iorque brasileira
Aqui encontramos de tudo e de todos
E o povo, vive como um pássaro que não sabe que pode voar
Não precisa de gaiolas ou algemas para quem ele não pense em ser livre
Basta não mostrar do que é capaz
para que se contente apenas em consumir e comprar.
São Paulo
Das mulheres que se vendem
Dos homens que mentem
De (assim como em Brasília) ladrões engravatados
De carrões importados
De pais desesperados
De filhos largados, renegados!
De reféns do "mundo globalizado"
São Paulo, das inúmeras periferias
Que andam contando sua história em versos
Lapidando pérolas ignoradas
Dando voz, aos que eram ecos alheios
E mostrando a força de todos seus guerreiros.
Até soa bonito
mas atravessá-la em meio a chuva
só se existisse carro que voa
São Paulo,terra do povo apressado
Se esbarram e se espremem nos transportes públicos
Ninguém se fala! mau se olham!
mesmo estando ali juntinhos
Lado a lado
São Paulo, terra da fartura
Muito se trabalha, pouco se ganha
Todo mundo diariamente se fudendo em silêncio
Manda quem pode, obedece quem tem juízo
e quem for contra isso, apanha.
São Paulo, a nova iorque brasileira
Aqui encontramos de tudo e de todos
E o povo, vive como um pássaro que não sabe que pode voar
Não precisa de gaiolas ou algemas para quem ele não pense em ser livre
Basta não mostrar do que é capaz
para que se contente apenas em consumir e comprar.
São Paulo
Das mulheres que se vendem
Dos homens que mentem
De (assim como em Brasília) ladrões engravatados
De carrões importados
De pais desesperados
De filhos largados, renegados!
De reféns do "mundo globalizado"
São Paulo, das inúmeras periferias
Que andam contando sua história em versos
Lapidando pérolas ignoradas
Dando voz, aos que eram ecos alheios
E mostrando a força de todos seus guerreiros.
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