domingo, 6 de fevereiro de 2011

Entre a Vida e Eu



Ante a cama, a mesa do bar e as luzes da cidade
estou eu...
Vagando, buscando sem buscar
Em movimentos quase involuntários
que insistem em me levar não sei aonde
Em tormentas diárias que de mim me esconde

Tingindo a vida com uma tristeza opaca
Os dias se iniciam como apenas lembrança
O riso é apenas desespero
É o vazio
Transforma a oportunidade no inverno da esperança

A vida persevera em novamente derrubar-me
E não importa onde piso
Maior que eu é a queda !
Pois nem toda pedra me fez prevê-la
Nem todos os tombos me fizeram entende-la
E mais uma vez ela atinge o que de mais precioso há!

O coração...

2 comentários:

  1. Mermão belas palavras, cada verso seu identifico-me como se tivesse sido os meus que deixai de escrever!!!

    Parabéns...

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  2. Adorei esse! Ainda não havia lido. Me identifiquei com ele.

    Beijão

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